O Ar Livre lanches, fundado em 1987, teve como primeiros proprietários, Ronaldo Evangelista e Ademir Petarli, mais conhecido como Fio.
Famoso por concentrar um público de idade variada, o Ar Livre Lanches funcionava na cabeça da ponte Cristiano Dias Lopes, onde existe a construção de um prédio não inaugurado. “A escolha do nome aconteceu com a votação entre colegas da Coopnorte, trabalhei 11 anos lá e, 25 anos na Caixa Econômica, onde me aposentei”, diz Ronaldo.
De acordo com Evangelista, o estabelecimento foi o primeiro trailer de Nova Venécia com cobertura de telha colonial. “Éramos o único estabelecimento na década de 80 e 90 a usar o sistema drive thru. Os carros ficavam parados onde é hoje a Ferrari Constrular”, explica.
Com enorme aceitação entre os moradores de Nova Venécia, o Ar Livre ‘ serviu como ponto de encontro da juventude antes e, depois dos bailes, dos aniversários, casamentos e outras festas na cidade. “Nós fomos o primeiro estabelecimento a usar maionese, ketchup e mostarda em sachê, e tínhamos o famoso lanche chamado X-Galinha, que era servido no prato”, revela.
Para mostrar que a lanchonete sempre foi além do tempo, Ronaldo conta: “Já na década de 1980, todos os garçons e chapeiros usavam um jaleco vermelho e touca na cabeça, como símbolo de higiene. E provando que o local reunia diversificado público, nas tardes de sábado aconteciam os campeonatos de vôlei de areia”, diz.
Uma outra mudança do Ar Livre, foi em sua estrutura. “Com o passar do tempo, o proprietário do lote, seu Agiro Westphol, construiu o bar de alvenaria, para substituir o trailer. Nesse período eu me desliguei da sociedade com o Fio, Amarildo Petarli e Maurineto Bastos, como sócios. Daí eles mudaram o nome para Novo Ar Livre. E em seguida, criaram Ar livre Dance”, finaliza.