O assassinato do jovem Mateus Hencke Eggert completou dois meses. O corpo dele foi encontrado dentro do carro que lhe pertencia, incendiado, no dia 31 de dezembro do ano passado, no Córrego Preto, na Zona Rural de Vila Pavão. O caso, que é tratado pelos investigadores como homicídio, é cercado de muitas perguntas, e poucas respostas dadas pela polícia.
A Polícia Civil disse que o fato segue sob investigação por meio da Delegacia de Polícia de Vila Pavão e, para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada. A Polícia destaca que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.
UM SUSPEITO PRESO
No dia 18 de janeiro deste ano, a Polícia Civil confirmou a prisão de um suspeito de participar do crime. Na ocasião, a Rede Notícia apurou que no ato da prisão, o suspeito negou envolvimento no crime, mas ainda assim foi levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Domingos do Norte, para o cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça no âmbito da investigação do assassinato de Mateus Hencke Eggert. Nós também apuramos que a prisão foi efetuada em Vila Pavão, ou seja, na mesma cidade onde aconteceu o crime.
Em matéria publicada no dia 15 de janeiro, quando o caso completou 15 dias, a Rede Notícia divulgou uma apuração de bastidor, de que pelo menos duas pessoas estariam na mira dos investigadores como autores do assassinato. O caso, inicialmente, era tratado como encontro de cadáver, mas passou a ser investigado como homicídio, após a emissão do laudo cadavérico, feito no Serviço Médico Legal nos primeiros dez dias após o crime.
Os investigadores ainda não informaram de que forma a vítima foi assassinada, e nem se o homem foi queimado vivo no veículo. Também é desconhecida a motivação do crime. A polícia também não informou se o suspeito preso em janeiro permanece recluso.
RELEMBRE O CASO
Segundo o Boletim de Ocorrência da PM, quando o Corpo de Bombeiros chegou no local, no dia 31 de dezembro, o carro estava totalmente destruído pelo fogo. No banco traseiro do veículo, os policiais visualizaram que havia uma ossada. A perícia criminal foi acionada.
Entre o tempo em que a PM isolou a área até a chegada da perícia, os policiais foram informados que o carro pertencia a Mateus Henke Eggert. Familiares que foram ao local, confirmaram que o carro pertencia ao homem, e acrescentaram que não estavam conseguindo fazer contato com a vítima.
OS ÚLTIMOS PASSOS DA VÍTIMA
Um amigo da vítima relatou aos policiais, que às 12h34 do sábado do desaparecimento (31/12), Mateus lhe enviou um áudio, em uma conversa por aplicativo, dizendo que passaria para pegá-lo e, irem para Guriri (em São Mateus), onde passariam a virada de ano. No entanto, após esse áudio Mateus não apareceu.
Um primo da vítima contou aos policiais, que às 12h do dia do desaparecimento (31/12), Mateus foi visto em um bar, consumindo bebida alcoólica na companhia de uma outra pessoa, cujo nome ele não soube relatar.
Os investigadores ouviram de pessoas próximas à vítima, que nos últimos dias antes de ser morto, Mateus comentou que uma pessoa o havia mandado mensagem perguntando onde ele estava e que era para Mateus ir até ele, pois supostamente o indivíduo quitaria uma dívida de um som automotivo com a vítima no valor de R$ 17 mil.
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