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Doutor Facheti: mais de 30 anos de atuação na magistratura

Antônio Carlos Facheti, conhecido pelos amigos como “Toninho Facheti”, traz em sua história uma carreira brilhante, e mais de 30 anos no cargo de juiz.

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Filho de Guerino Facheti e Marina Estela Arpini Facheti, Antônio Carlos Facheti nasceu em Pancas, mudou-se aos dois anos de idade, indo morar com seus pais e sua única irmã, Eluir, no interior do município de Colatina, em São João de Novo Brasil, onde ficou até aos 12 anos de idade. Após, foi morar em propriedade rural da família, bem perto do povoado de Novo Brasil, onde concluiu o ensino fundamental, naquela época intitulado de primeiro grau. Mais tarde mudou-se para São Gabriel da Palha, exclusivamente para estudar, tendo ficado na casa de seu tio Guido Arpini (irmão de sua mãe).

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Aos 15 anos, o menino já cursava o Ginasial, e trabalhava em uma loja de tecido, tendo em algum tempo depois, a presença de seus pais, que também foram morar em São Gabriel da Palha.

Em 1970 foi instalada a comarca de São Gabriel e logo em seguida, Facheti passou a trabalhar como escrevente do Cartório do 1º Ofício, cujo titular era Dr. Antônio Augusto Genelhu Júnior que, mais tarde, foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/ES). Em 1976 casou-se com Verana Maria Zanotelli, com quem teve seus três filhos, Antônio Carlos Facheti Filho, Renata Facheti e Juliana Facheti.

Concluído os cursos ginasial e técnico em contabilidade, em 1977 ingressou na Faculdade de Direito de Colatina (Fadic) e ainda acadêmico, foi morar com a família em Nova Venécia, para trabalhar no Cartório do 1º Ofício que, na época, o oficial titular era Ignácio Rodor.

“Analisando, tenho sentimento de dever cumprido. No exercício dessa nobre função, fui um juiz que se dedicou ao máximo para proteger e oferecer aos jurisdicionados, os direitos e as garantias individuais previstas na Constituição Federal”

Finalizando o curso de direito em 1981, logo depois, se inscreveu na OAB/ES. “Mesmo com três filhos ainda crianças, deixei o emprego do cartório e com a ajuda inestimável de Salvador Bonomo, que na época tinha acabado de se eleger deputado Estadual, montei escritório de advocacia, tendo exercido as funções de assessor jurídico(único) do município, o prefeito da época era Adelson Antônio Salvador”.

Facheti também foi ser assessor jurídico da Coopnorte. Foi também um dos fundadores da Rádio Nova Onda FM.

Em 1988, foi aprovado no concurso de provas e títulos para o cargo de Juiz substituto, tendo tomado posse no dia 07 de dezembro daquele mesmo ano. Facheti exerceu essa função em praticamente todas as comarcas do Norte do Estado, à exceção foram Nova Venécia e São Gabriel da Palha (nunca aceitou trabalhar nessas cidades por conta de grandes amizades, de infância e onde advogou).

Foi ainda professor de Direito Processual Civil na Faculdade de Direito onde estudou, também juiz titular das comarcas de Pinheiros, Mucurici e Aracruz. Em 23 de dezembro de 1993, foi promovido ao cargo de Juiz titular da única vara criminal (na época) de São Mateus, onde trabalhou por muito tempo, cerca de 26 anos, sendo também Diretor do Foro e Juiz Eleitoral.

Na carreira da magistratura presidiu 11 eleições. Presidiu, mais de mil julgamentos pelo Tribunal Popular do Júri, dentre eles, alguns de muita recursão social. “Quando juiz em Pinheiros, em processo envolvendo um crime de homicídio, consegui realizar, talvez, o julgamento mais rápido da história dos júris no Brasil. Do dia do crime ao dia do Júri, se passaram apenas trinta dias”, recorda.

Publicada sua aposentação, Facheti reinscreveu-se na OAB/ES e voltou a advogar na região, valendo lembrar que nas comarcas por onde exerceu a função de Juiz de Direito. O juiz aposentado lembra que, somente poderá advogar depois de três anos, a contar de seu afastamento em virtude da aposentadoria, bem como a contar da data de seu último ato judicial (sentença, decisão, despacho, etc.). No momento, essa proibição de advogar somente está na comarca de São Mateus. “Analisando, tenho sentimento de dever cumprido. No exercício dessa nobre função, fui um juiz que se dedicou ao máximo para proteger e oferecer aos jurisdicionados, os direitos e as garantias individuais previstas na Constituição Federal”, finaliza.

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