quinta-feira, julho 4, 2024
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Federação partidária entre PSB, PDT e Solidariedade pode fortalecer possível candidatura de André Fagundes à reeleição

As negociações para formação de uma federação partidária entre o PSB, PDT e Solidariedade avançaram mais um passo neste mês, em reunião realizada em Brasília. A Nacional do PSB, do governador Renato Casagrande, presente ao encontro, aprovou, por ampla maioria, a proposta, e agora estão em debate as conversas sobre os impasses regionais – considerados pontuais – e as eleições municipais de 2024.

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Os socialistas avaliam que uma federação com o PDT e SD, que possuem tamanhos equivalentes ao PSB, permitiria ainda um equilíbrio necessário à tomada de decisões e à autonomia das legendas que, após as eleições de 2022, perderam espaço na Câmara dos Deputados. O PSB caiu de 23 para 14 parlamentares, enquanto o PDT de 19 para 17 e o Solidariedade de oito para quatro. Caso não haja pedidos de desfiliação, entrará nesse bloco a bancada do Pros, com mais três, que teve sua fusão aprovada com o Solidariedade no último mês de fevereiro.

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A federação passaria, assim, a contar com 38 deputados, a oitava maior bancada da Câmara, próxima do Republicanos (41), PSD (42) e MDB (42), e distanciando-se da Federação PSDB-Cidadania (18) e Federação Psol-Rede (14), além do Podemos (12), Avante (7), PSC (6), Patriota (4), Novo (3) e PTB (1).

O prefeito de Nova Venécia, André Fagundes, que é filiado ao PDT, analisou o cenário futuro caso a Federação se concretize. “No cenário Federal, fortaleceria muito os deputados em uma aproximação do governo em busca de recursos para os estados, e a nível estadual, agrega demais. Vale lembrar que no caso da Federação, a preferência para se candidatar a um pleito é sempre de quem já está no mandato e busca uma possível reeleição, e no caso do nosso Município, o PSB e o Solidariedade caminhariam conosco, e temos essa intenção no ano que vem. São grandes partidos a nível nacional e vamos trabalhar para agregar”, disse.

No Espírito Santo, a consolidação do bloco não altera o cenário no Congresso Nacional. Dos dez parlamentares da Câmara, o PSB só reelegeu Paulo Foletto e o PDT e o Solidariedade nenhum candidato. No Senado, os representantes são do PT, Fabiano Contarato; do Podemos, Marcos do Val; e do PL, Magno Malta.

Já na Assembleia Legislativa, assumiria a liderança junto com o PL, que representa oposição a Casagrande, com cinco deputados. O PSB tem Tyago Hoffmann, Dary Pagung e Janete de Sá. Já o PDT, José Esmeraldo e Adilson Espindula.

No campo municipal, a federação representaria 23 prefeituras – 13 do PSB, 7 do PDT e 2 do Solidariedade -, com palanques em potencial para 2024. Na segunda posição viria o Republicanos, porém distante, com 10.

Casagrande e o prefeito da Serra Sérgio Vidigal são conhecidos aliados, relação que vem se fortalecendo ainda mais nos últimos anos. Os dois caminharam juntos tanto na disputa municipal passada quanto no palanque de reeleição do socialista em 2022, contra as forças bolsonaristas puxadas por Carlos Manato (PL).

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