Aconteceu na manhã desta quinta-feira (09), na Câmara de Nova Venécia, o 1º Fórum Municipal da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla e TEA, idealizado pelo vereador Damião Bonomette (PSB).
O evento teve uma acolhida com a banda Batidas da Inclusão e apresentação cultural Inclusão com Amor, ambas da Apae. Além disso, o Fórum abriu espaço para fala para a Apae, a Feapaes, a Secretaria de Educação, a Secretaria de Saúde, o Ministério Público, a Associação de Mães Especiais (AME), o Núcleo Estadual de Apoio Pedagógico à Inclusão Escolar (NEAPIE), e a Superintendência Regional de Educação.
Para o vereador Damião Bonomette, o Fórum busca ações efetivas para auxiliar as famílias e quem convive com deficiência. “O objetivo foi levar a sociedade para discutir políticas públicas, fortalecer ainda mais. Não é só Nova Venécia, mas o Brasil precisa parar e discutir mais acessibilidade, mais condições às famílias que precisam do serviço público e de acesso às políticas”.
O município está debatendo políticas públicas, e as leis em vigor, como a que autoriza a emissão de carteiras de identificação para pessoas com deficiência e portadoras do transtorno espectro autista, destacaram a secretária de Assistência Social, Herileny Pratte, e a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Fernanda Jacob.
“É de suma importância não só falar sobre a questão arquitetônica da acessibilidade, mas trazer também uma abertura de campo para a gente poder estar falando a respeito dessa temática que é muito importante, visto que ainda há muito preconceito”, disse Herileny.
“A carteirinha é emitida no Centro de Saúde e para sua confecção, eu necessito que sejam levadas cópias dos documentos pessoais do paciente e do seu responsável, como RG ou certidão de nascimento, CPF, cartão do SUS, tipagem sanguínea e comprovante de residência, além de uma foto 3×4”, completou Fernanda, que disse que o documento fica pronto em até 30 dias.
Quem também celebrou o evento foi o presidente da Apae de Nova Venécia, Carlos Augusto Fernandes. “Foi um dia especial para a Apae e todos que possuem algum tipo de deficiência, com o objetivo de garantir acessibilidade e todos os direitos que eles têm, de acordo com as leis. Que esses eventos sejam colocados no calendário anual”, disse.
Já a advogada Lélia Tavares, representante da AME, falou sobre o futuro das pessoas com deficiência. “Nossas crianças cresceram e a gente fica pensando como elas serão recebidas pela sociedade, o que elas estão fazendo na adolescência, depois da escola. Precisamos de políticas para ver o além da escola também”.
O Fórum teve como tema central “Educação inclusiva e acessibilidade: desafios e melhorias em nosso Município”.
