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Há um ano, homem ia para réveillon em Guriri e foi achado carbonizado em Vila Pavão

Sem respostas da Polícia Civil, a quem cabe investigar o caso, a morte Mateus Hencke Eggert ainda é um mistério, mesmo tendo passado 12 meses do crime.

O assassinato de Mateus Hencke Eggert completou um ano neste domingo (31). O corpo dele, foi carbonizado dentro do próprio carro, na tarde do dia 31 de dezembro de 2022, no Córrego Preto, na Zona Rural de Vila Pavão, no Norte do Espírito Santo, momentos antes da vítima ir para Guriri, em São Mateus, onde passaria o réveillon. A investigação é conduzida pelo titular da Delegacia de Polícia (DP) de Vila Pavão, delegado Douglas Trevizani Sperandio, que acumula o cargo de chefe da Delegacia Regional de Nova Venécia. Uma pessoa chegou a ser presa dias após o crime, mas até hoje, a Polícia Civil não concluiu a investigação e não dá detalhes da trama criminosa. Quem matou? de que forma? a mando de quem? e por que?

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31/12/2022: Carro incendiado em Vila Pavão. Crédito: Leitor / Rede Notícia

Detalhes do crime

O corpo de Mateus estava no banco traseiro do próprio carro encontrado em chamas, no dia 31 de dezembro de 2022, no Córrego Preto, em Vila Pavão, momentos antes da vítima ir para Guriri, em São Mateus, onde passaria a virada de ano.

Corpo de Mateus Hencke Eggert foi achado dentro do carro dele, em Vila Pavão, em 31/12/2022. Crédito: Reprodução

A Rede Notícia já havia divulgado a prisão de um suspeito de envolvimento no crime no dia 18 de janeiro de 2023. Na ocasião, a reportagem apurou que no ato da prisão, o suspeito negou envolvimento no crime, mas ainda assim foi levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Domingos do Norte, para o cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça no âmbito da investigação do assassinato de Mateus Hencke Eggert. Nós também apuramos que a prisão foi efetuada em Vila Pavão, ou seja, na mesma cidade onde aconteceu o crime. O nome do suspeito nunca foi divulgado e a polícia não informa qual foi participação dele no homicídio.

Relembre o crime

Segundo o Boletim de Ocorrência da PM, quando o Corpo de Bombeiros chegou no local, no dia 31 de dezembro de 2022, o carro já estava totalmente destruído pelo fogo. No banco traseiro do veículo, os policiais visualizaram que havia uma ossada humana. A perícia criminal foi acionada.

Entre o tempo em que a PM isolou a área até a chegada da perícia, os policiais foram informados que o carro pertencia a Mateus Henke Eggert. Familiares que foram ao local, confirmaram que o carro pertencia ao homem, e acrescentaram que não estavam conseguindo fazer contato com a vítima. A identificação da vítima foi confirmada por exame de DNA feito de Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. Os restos mortais da vítima foram sepultados no início de fevereiro de 2023, em Vila Pavão.

Últimos passos da vítima

Um amigo da vítima relatou aos policiais no dia do crime, que às 12h34 do sábado do desaparecimento (31/12/2022), Mateus lhe enviou um áudio, em uma conversa por aplicativo, dizendo que passaria para pegá-lo para irem para Guriri (em São Mateus), onde passariam a virada de ano. No entanto, após esse áudio Mateus não apareceu.

Um primo da vítima contou aos policiais, que às 12h do dia do desaparecimento (31/12/2022), Mateus foi visto em um bar, consumindo bebida alcoólica na companhia de uma outra pessoa, cujo nome ele não soube relatar.

Os investigadores ouviram de pessoas próximas à vítima, que nos últimos dias antes de ser morto, Mateus comentou que uma pessoa lhe havia encaminhado mensagem perguntando onde ele estava para quitar uma dívida que essa pessoa teria com a vítima relativa a um som automotivo no valor de R$ 17 mil.

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