domingo, junho 30, 2024
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Médico veneciano atuou como voluntário no Rio Grande do Sul

Igor Peixoto Biral foi selecionado pela Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), para atuar em Porto Alegre, no hospital de campanha, atendendo as vítimas da tragédia que o estado vem enfrentando: “Deixei a minha casa e a família e fui ajudar a quem precisa”

O médico Igor Peixoto Biral, 31 anos, foi acionado pela Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), e desde o último dia 17, estava atuando em Porto Alegre, no hospital de campanha, atendendo as vítimas da tragédia que o estado vem enfrentando.

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O médico se inscreveu como voluntário e foi selecionado para a segunda turma, através de uma lista de cerca de 70 mil profissionais. “O que me motivou a me inscrever, foi a necessidade de ajudar as pessoas, nesse momento tão difícil que elas estão passando. Entendi que é um momento de solidariedade e, poder usar minha profissão para isso, é gratificante”, fala Biral.

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O médico retornou para o município veneciano, mas, conta que trabalhou durante plantões de 12 horas por dia, nos períodos noturnos. “Atendemos pessoas com diversas queixas e, ouvimos histórias de todos os jeitos, de como as vítimas perderam tudo, de como estão reconstruindo as suas vidas. Atendemos pacientes em grande parte, com doenças que estão relacionadas com enchentes, como por exemplo, leptospirose, dengue e outras. Mas graças a Deus, não tive atendimento com óbito”, explica.


Formação e trabalho em Nova Venécia

Igor nasceu em Nova Venécia, é filho da servente da EMEF Stanislaw Zucoloto, Elisiane Frigerio Peixoto Biral e do Luiz Biral Neto, que é pintor na Prefeitura. O médico é irmão da Ingrid Peixoto Biral, 29, casado com a Vanessa Oliveira, e pai do Theo Felix, 03.

Morador do bairro Rúbia, o médico cursou o Ensino Fundamental na EMEF Veneciano, fez Ensino Médio no Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), e se formou em Medicina na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Em Nova Venécia, Igor trabalha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). “Vim embora para casa com sentimento de missão cumprida. Trabalhei, conheci pessoas maravilhosas, do Norte a Sul do país, vi muitas histórias comoventes e lindas ao mesmo tempo. O mais difícil foi ouvir e ver os moradores que perderam tudo e, agora, não sabem como recomeçar a vida, a esperança é que tudo vá se ajeitando”, finaliza.

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