domingo, outubro 6, 2024
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Mulher é assassinada com tiros nas costas e na frente das filhas pelo ex em cidade do ES

Thiele Beneta Grechi tinha 26 anos. O suspeito é o ex-companheiro da vítima, Maycon da Silva Macedo, de 30 anos, que fugiu após o crime.

Uma mulher de 26 anos, identificada como Thiele Beneta Grechi, foi assassinada com três tiros nas costas, e na frente das três filhas menores de idade, na tarde de sábado (23), antevéspera de Natal, na localidade de Alto São José, na Zona Rural da cidade Atílio Vivácqua, no Sul do Espírito Santo. O suspeito do crime, segundo o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar ao qual o portal REDENOTÍCIA.ES teve acesso, é o ex-companheiro da vítima, Maycon da Silva Macedo, de 30 anos, que fugiu após o crime. O suspeito é morador do bairro Aeroporto, em Cachoeiro de Itapemirim.

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Segundo a Polícia Militar, uma equipe foi acionada para ir à comunidade de Alto São José, a fim de averiguar uma ocorrência de feminicídio.  No local, os policiais foram recebidos pelo pai da vítima, que contou que a filha havia sido morta a tiros, na frente das filhas, pelo ex-companheiro dela, Maycon da Silva Macedo, de 30 anos. O pai de Thiele contou ainda, que as próprias netas foram quem o chamou em casa contando do que havia acontecido. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) esteve no local e constatou o óbito da vítima.

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil informou que o caso seguirá sob investigação da Delegacia de Polícia de Atílio Vivácqua e, até o momento, o suspeito do crime não foi detido.O corpo da vítima, de 26 anos, foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde passará pelo processo de necropsia. Posteriormente, será liberado para os familiares.

Ao ser perguntada sobre o caso ser tratado como feminicídio, a Polícia Civil informou que a confirmação da presença de uma qualificadora, como o feminicídio, “só poderá ser estabelecida após a autoridade policial responsável pela investigação formar sua convicção, alicerçada na análise minuciosa dos elementos coletados durante o inquérito policial”.

“Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), que é uma linha de contato gratuita, disponível em todos os municípios do Estado. As informações passadas pela comunidade podem ser cruciais para o avanço das investigações”, informou a PC, por nota.

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