Domingo, dia 13, é Dia dos Pais, e para não deixar a data passar em branco, mais uma vez, o Jornal A Notícia disponibiliza a seção, para aquele que é tido como o herói da casa. Desta vez, a pauta ganhou espaço com finalidade de mostrar, os filhos já adultos. Deixar a página para que dois pais divulguem suas trajetórias, mostrando o que é criar, educar, sustentar e entregar o filho ao mundo, já crescido, também faz parte da homenagem deste ano, representando todos os pais mundo afora.
Para resgatar o gostoso sentimento da infância, aqui, os aposentados Pedro Francisco Tuler, 76 anos, e Almir Alves Feitosa, 77, narram como foi ver cada um de seus tão pequenos bebês, se transformarem em adultos responsáveis e donos de si.
A advogada Viviani, 45 anos, a despachante de veículos Ana Paula, 41, o empresário Pedro Henrique, 40, e pedagoga Deborah ,34, são filhos do seu Pedro. Já a professora de educação física Vanessa, 45 e o técnico agrícola Warley, 50, são as alegrias do seu Almir.
Outra novidade deste ano, é que, depois dos papais narrarem suas histórias, os filhos deixaram uma cartinha para eles, à moda antiga, da mesma forma que era feito na época, que ainda eram somente crianças.
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“Ser pai para mim é a coisa mais maravilhosa do mundo, tenho quatro filhos. Desde pequenos eu cuidei deles, sempre fui pai presente. Eles nunca acordaram durante a noite e chamaram pela mãe, sempre por mim. Eu dava comida, trocava fraudas, levava para passear. Lembro que a minha segunda filha, a Ana Paula, ia para trabalho comigo, ela era bebê. Eu a colocava embaixo da minha mesa de trabalho, no carrinho de bebê. Minha esposa trabalhava também, não tínhamos com quem deixar. Sempre levei e busquei todos na escola também. Esses meninos foram criados ao meu lado. Minha esposa e eu nunca fomos a lugar nenhum sem eles. Quando pequenos, só íamos onde eles podiam ir. Tudo que fiz foi por amor. Nunca bati neles. Filho precisa respeitar os pais, isso não tem nada a ver com surra. Arteiros eles sempre foram, mas eram obedientes. Sempre dei liberdade para os quatro, nunca prendi ninguém, nunca impedi de namorar. Eu sempre quis que estudassem, para isso eles eram um pouco rebeldes. Mas hoje estão formados. Minha maior preocupação como pai, sempre foi o caminho errado, o mundo das drogas. Graças a Deus, eles viraram adultos de bem. Hoje eles têm suas famílias, seus filhos, que são meus netos. Eu adoro quando juntam os quatro lá em casa e começamos a conversar, é a melhor parte. Agora, aquele ditado que filho criado é trabalho dobrado, isso é. É mais fácil quando estão pequenos. Eu vejo que os papariquei demais, sempre tiveram tudo que quiseram, sempre fiz tudo por eles. Cresceram mimados, mas são meus tesouros. Ser pai é gostoso demais, são minhas quatro joias”.
Pedro Tuler
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“Eu sempre quis ser pai. Tenho dois filhos, a Vanessa e o Warley. Voltando ao tempo, me recordo de quando começaram a andar, a falar, é gostoso viver esses momentos. Lembro que o Warley tinha uns quatro anos e imitava o Waldir Amaral, radialista da Rádio Globo, era igualzinho. Eu ficava encantado, me divertia com isso e pedia para ele imitar direto. Sempre estive com eles para tudo. Minha esposa e eu sempre os lavamos para viajar, a praia, para jantar fora e fazíamos todas as vontades. A Vanessa era mais levada, andava no telhado da casa quando pequena, eu morria de medo dela cair de lá, coisa de pai. Tenho orgulho dos meus dois filhos, hoje estão casados. Sempre dei uma boa educação a eles, com diálogo, nunca através de surras. Temos uma excelente convivência. Para mim, a melhor parte de ser pai, é poder apoiá-los. Tudo que fiz e trabalhei, foi sempre pensando neles, foi por eles. Estarei com meus filhos até o fim, para o que der e vier”
Almir Feitosa