quinta-feira, julho 4, 2024
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PF faz buscas em Águia Branca e Barra de São Francisco e mira imigração ilegal aos EUA

Os investigadores apontam que os suspeitos cobram dos emigrantes brasileiros dinheiro, veículos e imóveis.

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira (25), a Operação Rota Polaca, que investiga uma associação criminosa que atua na região Noroeste do Espírito Santo promovendo a imigração ilegal de pessoas para os Estados Unidos através da fronteira com o México. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, em Águia Branca e Barra de São Francisco. Um suspeito foi preso em flagrante em um dos endereços, com notas de dinheiro falsas.

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Segundo a PF, as investigações tiveram início há um ano, após denúncia de familiares de emigrantes brasileiros que chegaram no Estados Unidos e informaram as “terríveis condições” que seus parentes passaram durante a viagem, bem como as cobranças extorsivas praticadas por parte dos “coiotes” (intermediários da travessia ilegal).

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Conforme a PF, os membros da associação criminosa operam em larga escala, atuando no Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Os investigadores apontam que os suspeitos cobram dos emigrantes brasileiros dinheiro, veículos e imóveis. Os “coiotes” ainda são acusados de não alertar os imigrantes dos perigos da travessia pela região desértica da fronteira do México com os Estados Unidos, “explorando a vulnerabilidade” dos imigrantes.

Por nota, a PF informou que as buscas desta sexta-feira (25), “visa reunir provas e evidências que corroborarem as denúncias das vítimas, auxiliando nas investigações em curso, o que representa um passo importante na luta contra o tráfico humano e a exploração de pessoas vulneráveis em busca de uma vida melhor”.

Durante as buscas na cidade de Barra de São Francisco foi encontrado com um dos investigados 19 cédulas falsas de R$ 50,00 e uma porção de maconha, sendo ele preso em flagrante. O nome do suspeito, bem como dos demais investigados, não foi divulgado.

Os investigados respondem pela prática do crime de promoção de migração ilegal com pena que chega a 5 anos de reclusão, além de também responder pelo crime de moeda falsa com pena de até 12 (doze) anos de reclusão.

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