“Ô de casa, pode me atender?”. Essa teria sido a frase dita por um dos dois suspeitos de atirar e matar o dono de bar Célio da Silva Rocha, de 37 anos, nesta terça-feira (19), no distrito de Guararema, Zona Rural de Nova Venécia. A Polícia Civil tenta identificar os assassinos e acredita que o homicídio possa ter um mandante pelo teor do que foi dito. Ao chamar a vítima, subentende-se uma terceirização do crime. A motivação do crime ainda é desconhecida.
Segundo consta no Boletim de Ocorrência da Polícia Militar obtido pela Rede Notícia, Célio era dono do “Varandinhas Bar”, que fica em frente a uma igreja evangélica em Guararema. Quando a polícia chegou no local, os militares foram informados, por testemunhas, de que dois homens em uma moto Honda de pequeno porte, chegaram no bar e chamaram da seguinte forma: “Ô de casa, pode me atender?”. Neste momento, a vítima abriu a cortina da casa que dá acesso ao bar, e os criminosos atiraram contra Célio.
Baleado, o homem tentou correr mas caiu próximo a porta de saída, na frente da filha menor de idade e da companheira. Após o crime, os suspeitos fugiram de moto, em alta velocidade. A companheira da vítima pediu socorro e uma ambulância do distrito socorreu o homem, que ainda respirava, para o Hospital Dr. Alceu Melgaço Filho, em Barra de São Francisco. Célio morreu a caminho do hospital.
Ainda segundo a ocorrência policial, a vítima foi atingida por cinco tiros: dois no tórax, um na mão esquerda, um na face (lado direito) próximo a orelha, e um no trapézio (lado direito).
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Nova Venécia. Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados, por enquanto.
O corpo foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Colatina, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.