A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (31), a prisão do casal Joelson Rodrigues da Silva Junior e Miriam Batista dos Santos na última sexta-feira (28), acusados pela Polícia Civil e pelo Ministério Público (MPES) de serem autores do assassinato de Ramon Pereira Araújo Rocha, em uma lanchonete de Pinheiros, no dia 24 de setembro do ano passado. A defesa constituída no dia da prisão, nega autoria de Miriam e diz que Joelson agiu em “legítima defesa”. O casal foi preso em São Gabriel da Palha.
O casal estava foragido desde de 17 de novembro de 2022, quando o juiz Helthon Neves Farias acolheu a denúncia do Ministério Público, tornando Joelson e Miriam réus no processo. Na ocasião, o magistrado decretou a prisão preventiva do casal, cumprida na última sexta-feira (28).
O crime
No dia do crime, a companheira de Ramon Pereira Araújo Rocha contou aos policiais militares que o crime teria sido motivado por uma discussão entre a vítima e Joelson por conta da ordem da fila dos banheiros do estabelecimento. Segundo a PM, a vítima levou vários tiros na cabeça. O autor dos disparos fugiu após o crime.
O que diz a defesa dos réus
Procurado, o advogado Arthur Borges Sampaio, que foi constituído pela família no dia da prisão, informou que Joelson “agiu em legítima defesa”, e Miriam não tem participação nenhuma no crime. A defesa destacou que protocolou à Justiça um pedido de Habeas Corpus pedindo a liberdade dois dois.
O advogado disse ainda que a regra do direito é a liberdade, e que Joelson e Miriam não ofereciam e não oferecem risco ao curso do processo. “Salientamos que o princípio fundamental do direito é a presunção de inocência e, consequentemente, a liberdade dos acusados durante o processo. Joelson e Miriam não oferecem ameaça à ordem pública ou à condução adequada das investigações. A defesa está confiante na justiça e na imparcialidade do sistema judiciário para analisar os fatos e garantir um julgamento justo para nossos clientes”, informou o advogado.
