terça-feira, julho 2, 2024
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Quem é o ‘Fernandinho Beira-Mar’ do Espírito Santo preso em São Mateus

Fernando Hoffman, de 41 anos, é suspeito até do ataque ao carro-forte que teve no ES em 2015

Foi preso na madrugada desta quinta-feira (22), em uma operação conjunta coordenada pela Polícia Civil, Fernando Hoffman, de 41 anos, conhecido como o ‘Fernandinho Beira-Mar‘ do Espírito Santo. Segundo a corporação, o homem era um dos bandidos mais procurados do Norte capixaba, e foi localizado em um sítio, pertencente ao pai dele, na zona rural de São Mateus.

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Segundo a Polícia Civil, Fernando Hoffman possui uma extensa ficha criminal que inclui tentativas de homicídio contra policiais em confrontos, tentativa de assalto a um carro-forte em Sooretama, no ano de 2015, tráfico de drogas e invasão a propriedades rurais.

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De acordo com o secretário de Segurança do Espírito Santo, Eugênio Ricas, a prisão de Fernandinho aconteceu durante uma das etapas da chamada Operação Assassinos, que tem como objetivo capturar criminosos extremamente perigosos. Fernandinho é conhecido por ter tentado assassinar policiais militares em São Mateus e por ter participado da explosão de um carro-forte em Sooretama.

Ricas descreveu Fernandinho como um indivíduo altamente perigoso, responsável por cometer diversos crimes violentos. Além de tentar matar dois policiais militares, ele era um criminoso que causava muitos problemas e trazia violência para a sociedade.

O criminoso possui uma longa ficha criminal que remonta a 2002 e inclui uma variedade de delitos, como furto qualificado, roubo qualificado, tráfico de drogas, organização criminosa, porte de arma de uso restrito, invasão de terra e roubo de madeira. Segundo o superintendente de Polícia Regional Norte (SPRN), Fabrício Dutra, ele começou com crimes menores, como furto e roubo, e gradualmente progrediu para crimes mais complexos, escalando na hierarquia do crime.

De acordo com Dutra, o criminoso atuava principalmente em municípios próximos à divisa com a Bahia, como Conceição da Barra, São Mateus, Jaguaré e Sooretama. As investigações revelaram que ele passava a maior parte do tempo em áreas rurais dessas cidades e, recentemente, se envolveu em casos de invasão de terra, fazendo-se passar por um falso quilombola. “Ele estava se infiltrando como um falso quilombola e invadindo terras, além de não abandonar o tráfico de drogas”, afirmou Dutra.

Dutra explicou que, há cerca de seis meses, a equipe de inteligência da Polícia Civil no Norte do Estado obteve informações sobre os possíveis locais onde o criminoso poderia estar. “Ele tinha três lugares onde se escondia. As equipes de inteligência conseguiram identificar sua localização, que era a casa de seu pai. As equipes policiais integradas responderam rapidamente e ele não teve chance de reagir”, relatou Dutra.

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