sábado, outubro 12, 2024
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Síndica diz que músico não reagiu e mesmo assim foi assassinado por PM no ES

Guilherme Rocha, de 37 anos, foi morto a tiro pelo soldado da Polícia Militar Lucas Torrezani de Oliveira, nesta madrugada.

A síndica do condomínio onde morava o músico Guilherme Rocha, de 37 anos, assassinado a tiro pelo soldado da Polícia Militar Lucas Torrezani de Oliveira, de 28 anos, informou que a vítima não reagiu e bem tentou desarmar o PM como o atirador alega. O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira (17), em um condomínio no bairro Jardim da Penha, em Vitória.

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“Não houve agressão nenhuma. Em momento algum a vítima reagiu, pelo contrário, a vítima entrou com o braço pra trás, conversou numa boa e a pessoa ainda deu uma coronhada na cabeça dela ainda. Guilherme simplesmente pediu ‘gente eu preciso dormir são três horas da manhã’ e ele simplesmente sacou a arma e atirou”, declarou Mônica Bicalho, síndica do condomínio.

Após matar o vizinho, o policial militar Lucas Torrezani, manteve a arma em punho, até a chegada dos colegas policiais, que no Boletim de Ocorrência, relatam que o atirador apresentava “odor etílico ao falar”.

Procurada pela Rede Notícia, a Polícia Civil informou que o policial militar, 28 anos, foi conduzido à Delegacia Regional de Vitória. Ele foi ouvido e liberado após a autoridade policial entender que não haviam elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante. A arma do policial ficou apreendida.

O caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. Outras informações não serão divulgadas, no momento, para não atrapalhar as investigações.

O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.

Costume de farrear no condomínio

A síndica detalhou que soldado da Polícia Militar suspeito do homicídio tinha o costume de beber e promover farra na área comum do condomínio e isso incomodava muitas pessoas.

“Chegava do trabalho tipo 23 horas, meia noite se sentia no direito de estar na área comum e beber com os amigos, trazer os amigos, né? E até mesmo amigos aqui do bloco e tá tomando a cervejinha, rindo, brincando e tal e a vítima várias vezes pediu que parasse porque eles começaram geralmente depois das 23h e só acabava às cinco da manhã”, disse Mônica Bicalho.

Sobre o caso

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