sexta-feira, julho 5, 2024
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Veneciano será nomeado Embaixador da Educação

O professor veneciano, Wemerson Nogueira, de 26 anos, eleito Educador Nota 10 e Educador do Ano em 2016, irá participar do Global Education & Skills Fórum, entre os dias 15 e 19 de março, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O evento reunirá os 150 melhores do mundo nos últimos três anos.
Durante o Fórum, Wemerson, que será o responsável por apoiar a educação
científica no País e aproximar a relação entre escola e comunidade, juntamente com o professor Valter Menezes, de Parintins, no Amazonas, vão ser nomeados Embaixadores da
Educação pela Varkey Foundation, o que dará a eles, o direito de promover junto ao Ministério da Educação, fóruns educacionais com todas as escolas municipais, estaduais e federais.
“Será tudo voltado para educação científica e aproximação de comunidade e escolas, orientando os professores na elaboração de projetos. Além disso, a Varkey vai encaminhar professores de outros países para compartilhar experiências e eu terei a oportunidade de
oferecer intercâmbio para os alunos das escolas municipais e estaduais onde atuei, para que eles possam conhecer a educação de outros países”, disse o futuro Embaixador.
Segundo o educador veneciano, a programação do Fórum consiste na nomeação dos embaixadores nos dias 16 e 17 e na premiação do The Global Teacher Prize, considerado o
prêmio Nobel da Educação Mundial, nos dias 18 e 19.
Wemerson viaja para Dubai no dia 14 de março.
Para ele, receber a oportunidade de ser Embaixador, lhe concede duas oportunidades valiosas na sua vida. “A primeira, é que eu, com 26 anos, vou representar o meu País em um cargo semelhante ao de Ministro, onde vamos trabalhar sempre lado a lado, trocando ideias. E a segunda, é que serei remunerado pela Varkey, o que mostrará o reconhecimento do meu trabalho”, disse.
Durante o período que ele ocupar o cargo, as escolas poderão gravar documentários e vídeos de suas aulas, para inseri-las na plataforma do Global Teatcher Prize, que as compartilharão
com o mundo.
Wemerson ressaltou que a sua primeira ação no País após a nomeação será aproximar aluno e professor.
“A primeira ação que eu e o Valter pretendemos é promover uma educação pública de compartilhamentos de ideias entre alunos e professor, porque isso permite com que os educadores tenham uma nova visão dentro da sala de aula, disseminando uma educação
inovadora”, frisou.
Para ele, essa é a oportunidade de o País mudar a visão da sua educação.
“Essa oportunidade é a chance de o País entender o verdadeiro valor do professor dentro da sala de aula. É a primeira vez que o Brasil vai disputar um Prêmio Nobel com um órgão
público e eu estou muito feliz”, finalizou o professor.

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Projeto segue sendo valorizado

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Quanto ao projeto “Filtrando as Lágrimas do Rio Doce”, que concedeu a oportunidade de Wemerson conquistar várias premiações e garantir um lugar entre os 50 melhores professores do mundo, disputando uma premiação de US$ 1 milhão, ele segue sendo valorizado. “O Ministério de Planejamento do Governo Federal já entrou em contato comigo e estou desenvolvendo um projeto que visa captar até R$ 8 milhões para os municípios capixabas afetados pelo desastre possam implantar os filtros de retenção”, afirmou.
Segundo ele, o Ministério da Educação também entrou em contato, na pessoa do Ministro Mendonça Filho. “Eles fizeram um convite para disseminar a ideia de práticas inovadoras
e contribuir na elaboração da reforma do ensino médio, com a implementação da pesquisa cenocítica Após o contato do Ministério de Planejamento, Wemerson está desenvolvendo um projeto para q Baixo Guandu, Colatina e Linhares possam inseri-lo no Siconv e a partir de então, aguardar a liberação dos recursos.
“Pretendo finalizar o projeto da proposta de captação de recursos, entrar em contato com os municípios, informar as prefeituras e já dar início a inserção no Siconv até o fim do mês que vem”, informou o professor.
O primeiro lote de fabricação dos filtros foi de 55 unidades. Hoje, segundo Wemerson, mais de 500 já estão implantados, inclusive em municípios de Minas Gerais. “Eu tenho feito uma rede de comunicação, buscando parcerias com outras escolas de Minas Gerais para poder levar a ideia para lá também”.
De acordo com o professor, o aumento seu deus graças ao interesse de escolas municipais, estaduais e federais pelo desenvolvimento do projeto. Cada unidade é capaz de filtrar até
700 litros de água até o momento em que se deve trocar os materiais e pode ser
instalada tanto em caixas d’águas como dentro de residências. Segundo ele, há um
estudo em andamento na USP para aprimorar o projeto. “Cientistas da USP estão estudando a possibilidade de implementar uma tecnologia mais avançada no projeto, criando um mecanismo mais tecnológico para filtrar a água”, finalizou o professor.

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