segunda-feira, julho 8, 2024
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8 meses depois, Polícia ainda não concluiu investigação de morte em carro incendiado em Vila Pavão

A vítima é Mateus Hencke Eggert. Um suspeito foi preso 18 dias após o crime, mas a Polícia Civil ainda não conseguiu amarrar todas as pontas do caso.

A morte de Mateus Hencke Eggert completou 8 meses nesta quinta-feira (31). O corpo dele, foi queimado dentro do próprio carro, no dia 31 de dezembro do ano passado, no Córrego Preto, na Zona Rural de Vila Pavão, momentos antes da vítima ir para Guriri, em São Mateus, onde passaria o réveillon. A investigação é conduzida pelo titular da Delegacia de Polícia (DP) de Vila Pavão, delegado Douglas Trevizani Sperandio, que acumula o cargo de chefe da Delegacia Regional de Nova Venécia.

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Carro incendiado em Vila Pavão. Crédito: Leitor / Rede Notícia

Oito meses depois, a Polícia Civil ainda não concluiu a investigação, do caso que é tratado como homicídio. Prendeu um suspeito e não deu qualquer detalhe do crime que chocou o Espírito Santo. A corporação foi demandada pela Rede Notícia nesta quinta-feira (31), e respondeu que o “inquérito segue em andamento na Delegacia de Polícia de Vila Pavão. Uma pessoa foi presa, entretanto, detalhes não serão divulgados, no momento, para preservar as investigações”.

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Carro incendiado em Vila Pavão. Crédito: Leitor / Rede Notícia

Detalhes do crime

O corpo de Mateus estava no banco traseiro do próprio carro encontrado em chamas, no dia 31 de dezembro do ano passado, no Córrego Preto, na em Vila Pavão, momentos antes da vítima ir para Guriri, em São Mateus, onde passaria o réveillon.

A Rede Notícia já havia divulgado a prisão de um suspeito de envolvimento no crime no dia 18 de janeiro deste ano. Na ocasião, a reportagem apurou que no ato da prisão, o suspeito negou envolvimento no crime, mas ainda assim foi levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Domingos do Norte, para o cumprimento de mandado de prisão expedido pela Justiça no âmbito da investigação do assassinato de Mateus Hencke Eggert. Nós também apuramos que a prisão foi efetuada em Vila Pavão, ou seja, na mesma cidade onde aconteceu o crime. O nome do suspeito não foi divulgado.

Relembre o crime

Segundo o Boletim de Ocorrência da PM, quando o Corpo de Bombeiros chegou no local, no dia 31 de dezembro do ano passado, o carro já estava totalmente destruído pelo fogo. No banco traseiro do veículo, os policiais visualizaram que havia uma ossada. A perícia criminal foi acionada.

Entre o tempo em que a PM isolou a área até a chegada da perícia, os policiais foram informados que o carro pertencia a Mateus Henke Eggert. Familiares que foram ao local, confirmaram que o carro pertencia ao homem, e acrescentaram que não estavam conseguindo fazer contato com a vítima. A identificação da vítima foi confirmada por exame de DNA feito de Departamento Médico Legal (DML) de Vitória. Os restos mortais da vítima foram sepultados no início de fevereiro deste ano, em Vila Pavão.

Últimos passos da vítima

Um amigo da vítima relatou aos policiais, que às 12h34 do sábado do desaparecimento (31/12), Mateus lhe enviou um áudio, em uma conversa por aplicativo, dizendo que passaria para pegá-lo para irem para Guriri (em São Mateus), onde passariam a virada de ano. No entanto, após esse áudio Mateus não apareceu.

Um primo da vítima contou aos policiais, que às 12h do dia do desaparecimento (31/12), Mateus foi visto em um bar, consumindo bebida alcoólica na companhia de uma outra pessoa, cujo nome ele não soube relatar.

Os investigadores ouviram de pessoas próximas à vítima, que nos últimos dias antes de ser morto, Mateus comentou que uma pessoa lhe havia encaminhado mensagem perguntando onde ele estava para quitar uma dívida que essa pessoa teria com a vítima relativa a um som automotivo no valor de R$ 17 mil.

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