sábado, julho 6, 2024
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Dentista assassinado é sepultado, pai pede justiça e faz desabafo em São Mateus

Edgleyson Abrão da Silva, de 28 anos, sumiu no sábado (18). Carro dele foi achado incendiado no domingo (19), e o corpo, na segunda (20), com marcas de tiro e agressão

O pai de Edgleyson Abrão da Silva, dentista de 28 anos que foi assassinado, expressou seus sentimentos durante uma manifestação em frente à clínica do dentista após o sepultamento do corpo, na tarde de quarta-feira (22), em São Mateus, no Norte do Espírito Santo.

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Edgleyson Abrão da Silva, de 28 anos. Crédito: Reprodução / Instagram

Edson da Silva, pai do dentista Edgleyson, disse que o filho foi assassinado “igual um porco”, e que o corpo dele foi deixado em um “buraco”, numa área de restinga, em Meleiras, Conceição da Barra. Disse ainda, que trabalhou duro, andando por cidades vizinhaas, para que o filho cursasse ondontologia e realizasse o sonho. “Sintam o que eu estou sentindo, gente. Eles acabaram com a minha vida. Não só do Edgleyson, mas da família toda. Graças a Deus eu pude enterrar o meu filho. Pensei que eu não pudesse, que ele talvez nunca fosse encontrado.O nosso trabalho todo foi em vão. Veio uma pessoa sem coração e jogou o meu filho em um buraco. Eu não quero vingança, quero justiça. Quero que quem matou ele fique preso o maior tempo possível”, desabafou.

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Faixa em clínica de dentista assassinado pede justiça. Crédito: Leitor / Rede Notícia

Procurada pelo portal REDENOTÍCIA.ES, a Polícia Civil informou que as investigações estão sendo conduzidas em conjunto por meio da Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) de São Mateus e da Delegacia de Polícia de Conceição da Barra. E que “até o momento, nenhum suspeito foi detido. Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181). Essas informações podem ser cruciais para o avanço das investigações”.

Relembre o caso

Edgleyson Abrão da Silva, de 28 anos, estava desaparecido desde a madrugada de sábado (18/11), quando saiu de um barzinho em Guriri acompanhado do namorado, a mãe do namorado e um casal de primos do namorado. O carro do dentista, foi encontrado incendiado no domingo (19),  em uma estrada rural de São Mateus. O corpo do dentista foi achado na segunda-feira (20), com tiro na cabeça e marcas de agressão na face, já em estado de decomposição. Em entrevista a este jornal, a mãe do namorado do dentista assassinado deu sua versão da história.

Professora, moradora de Jaguaré, a mãe do suposto namorado disse que saiu do barzinho em Guriri no próprio carro e foi direto para o prédio onde fica o apartamento Edgleyson, a quem ela chamou de “amigo”. Segundo ela, ao chegar no edifício, teve de aguardar alguns minutos, quando Edgleyson e o seu filho, chegaram no carro do dentista. Antes, eles teriam passado em um endereço de São Mateus para deixar um casal (morador de Linhares) que seria parentes dela e do suposto namorado do dentida. Em seguida, ela entrou no apartamento, e Edgleyson e o filho dela teriam saído novamente no carro do dentista. O relato da mãe do suposto namorado do dentista desaparecido, dá conta de que quem saiu dirigindo o carro do odontólogo após sair do bar em Guriri foi o próprio Edgleyson, contestando a versão dada pela prima.

Ainda segundo a versão da mãe do suposto namorado do dentista, o filho dela contou para que após saírem novamente na madrugada de sábado (18), dentro do carro, Edgleyson teria pedido um beijo, e que ele teria negado. Edgleyson teria se irritado, parado o carro e o filho dela teria descido. Ela contou ainda que ao questionar o filho sobre o desaparecimento do dentista amplamente divulgado na imprensa, que o filho deu essa versão acrecentando que também não sabe o que aconteceu após essa suposta versão dada por ele.

Questionada, a mulher contou que o filho mora na casa do pai. Que quando perguntado sobre onde estaria o dentista, que o filho dela disse não saber. Disse ainda estar vivendo “um pesadelo”, que esperava que Edgleyson fosse encontrado vivo. Disse ainda estar à  disposição da Polícia Civil para contribuir nas investigações.

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