domingo, julho 7, 2024
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Polícia trata como homicídio caso de homem carbonizado em carro em Vila Pavão

Segundo a Polícia Civil, Mateus Hencke Eggert foi assassinado. Investigação mira autores e motivação do crime bárbaro.

A Polícia Civil trata como assassinato o caso da morte de Mateus Hencke Eggert. O corpo dele foi encontrado no banco de trás de um carro HB 20 carbonizado no dia 31 de dezembro do ano passado, no Córrego Preto, na Zona Rural de Vila Pavão, no Norte do Espírito Santo. O caso completa 15 dias, neste domingo (15).

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A reportagem apurou que pelo menos duas pessoas estão na mira dos investigadores como autores do assassinato. O caso, incialmente, era tratado como encontro de cadáver, mas passou a ser investigado como homicídio, após a emissão do laudo cadavérico, feito no Serviço Médico Legal nos primeiros dez dias após o crime.

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Os investigadores ainda não informaram de que forma a vítima foi assassinada, e nem se o homem foi queimado vivo no veículo. Também é desconhecida a motivação do crime.

Procurada pela Rede Notícia, a Polícia Civil informou que o caso é tratado como homicídio e segue sob investigação da Delegacia de Polícia de Vila Pavão e nenhum suspeito de cometer o crime foi detido. Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada.

A Polícia destaca que a população pode auxiliar na investigação por meio do telefone 181. O Disque-Denúncia é uma ferramenta segura, onde não é necessário se identificar para denunciar. Todas as informações recebidas são investigadas. As informações ao Disque-Denúncia ainda podem ser enviadas por meio do site, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas.

RELEMBRE O CASO

Segundo o Boletim de Ocorrência da PM, quando o Corpo de Bombeiros chegou, o carro estava totalmente destruído pelo fogo. No banco traseiro do veículo, os policiais visualizaram que havia uma ossada. A perícia criminal foi acionada.

Entre o tempo em que a PM isolou a área até a chegada da perícia, os policiais foram informados que o carro pertencia a Mateus Henke Eggert. Familiares que foram ao local, confirmaram que o carro pertencia ao homem, e acrescentaram que não estavam conseguindo fazer contato com a vítima.

OS ÚLTIMOS PASSOS DA VÍTIMA

Um amigo da vítima relatou aos policiais, que às 12h34 do sábado do desaparecimento (31/12), Mateus lhe enviou um áudio, em uma conversa por aplicativo, dizendo que passaria para pegá-lo e, irem para Guriri (em São Mateus), onde passariam a virada de ano. No entanto, após esse áudio Mateus não apareceu.

Um primo da vítima contou aos policiais, que às 12h de dia do desaparecimento (31/12), Mateus foi visto em um bar, consumindo bebida alcoólica na companhia de uma outra pessoa, cujo nome ele não soube relatar.

Os investigadores ouviram de pessoas próximas à vítima, que nos últimos dias antes de ser morto Mateus comentou que uma pessoa o havia mandado mensagem perguntando onde ele estava e que era para Mateus ir até ele, pois supostamente o indivíduo quitaria uma dívida de um som automotivo com a vítima no valor de R$ 17 mil.

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