sábado, julho 6, 2024
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Soldado da PM atira e mata vizinho no Espírito Santo

A vítima foi identificada como Guilherme Rocha, de 37 anos. Ele se apresentava como músico e percussionista nas redes sociais. Além disso, era bacharel em Direito e empresário.

Um homem de 37 anos, identificado como Guilherme Rocha, foi assassinado a tiros por um soldado da Polícia Militar durante uma confusão em um condomínio no bairro Jardim Camburi, em Vitória, no Espírito Santo. O caso ocorreu por volta de 3 horas, na madrugada desta segunda-feira (17) na avenida Augusto Emilio Estelita Lins. O nome do atirador não foi informado.

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Segundo a versão da Polícia Militar, no local, a síndica relatou que a vítima, de sexo masculino, estava em óbito. Guilherme Rocha se apresentava como músico e percussionista nas redes sociais, além de ser bacharel em Direito e empresário.

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De acordo com o boletim da PM, o soldado estava bebendo com amigos perto da entrada do Bloco 1, onde a vítima morava, quando Rocha teria o atacado e tentado desarmá-lo. Testemunhas relataram que antes da discussão havia som alto no local. O militar alegou ter reagido e atirado uma vez com uma pistola .40 no vizinho. O tiro atingiu o ombro esquerdo de Rocha, atravessou seu peito e ainda atingiu um carro que estava próximo. O próprio soldado teria ligado para a polícia e para o Samu.

Ainda segundo a ocorrência, o copo do militar estava com bebida alcoólica e ele apresentava “odor etílico ao falar”, de acordo com o boletim da PM. Moradores disseram que haviam ocorrido cinco ocorrências no condomínio em razão de desentendimentos recentes entre a vítima e o policial. Testemunhas também contaram que o som alto era geralmente o motivo das desavenças entre o policial e o vizinho. A arma do militar foi recolhida pela Polícia Civil, e o caso foi registrado como homicídio no Plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. O soldado está na corporação desde 2020.

Procurada pela Rede Notícia, a Polícia Civil informou que o policial militar, 28 anos, foi conduzido à Delegacia Regional de Vitória. Ele foi ouvido e liberado após a autoridade policial entender que não haviam elementos suficientes para lavrar auto de prisão em flagrante. A arma do policial ficou apreendida.

O caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória. Outras informações não serão divulgadas, no momento, para não atrapalhar as investigações.

O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.

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