segunda-feira, julho 1, 2024
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Corpo de recém-nascido é encontrado em cova rasa em MG após pai ser preso em Nova Venécia

Corpo foi encontrado após casal ser detido em Nova Venécia.

A Polícia Civil encontrou e exumou o corpo do bebê recém-nascido que havia sido enterrado na Zona Rural do município de Ouro Verde, em Minas Gerais. O pai do bebê, um homem de 18 anos, foi preso nesta quarta-feira (7), no bairro São Cristóvão, em Nova Venécia. A mãe, uma adolescente de 16 anos, foi conduzida. No ato da condução, a adolescente contou que o filho havia morrido e que eles haviam o enterrado nos fundos da casa da avó na cidade mineira.

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O corpo do bebê, que nasceu no dia 24 de abril deste ano, foi encontrado enterrado ainda na quarta-feira (7), no local indicado pelo casal. A perícia esteve no local e os restos mortais do menino foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni (MG). Não se sabe se o bebê foi assassinado.

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De acordo com os investigadores, a suspeita inicial é que a criança tenha falecido em decorrência da falta de cuidados e maus tratos que lhe foram infligidos, especialmente pelo pai, que impedia a mãe e a criança de ter acesso aos cuidados e serviços básicos de saúde pré-natal e pós-parto.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o homem de 18 anos é suspeito de manter a adolescente, de 16, em cárcere privado enquanto morava em Ouro Verde. Ele era foragido da Justiça, pois contra ele pesava um mandado de prisão preventiva. Não foi informado por qual crime era o mandado de prisão. O suspeito foi recambiado para Teófilo Otoni para cumprir o mandado de prisão que estava em aberto, e encaminhado ao sistema prisional.

Avô descobriu morte

Um avô viajou 170 quilômetros de Ouro Verde, em Minas Gerais, para Nova Venécia, no Espírito Santo, a procura do filho, de 18 anos, da nora, de 16, e do neto recém-nascido. Ele descobriu que o neto estava morto. O filho é suspeito.

A Polícia Civil do Espírito Santo informou que foi procurada nesta quarta-feira (7) por um homem que relatou que o casal, natural de Ouro Verde (MG), estava aguardando o nascimento de um filho, e que levantou informações que apontavam que eles estariam pelo município de Nova Venécia após o nascimento da criança. Preocupado com a situação, o pai viajou até Nova Venécia em busca do casal, que estaria enfrentando dificuldades financeiras e sem ter um local fixo para morar.

O homem contou que chegou a entrar em contato com o filho, de 18 anos, que confirmou estar nas ruas, sem abrigo, sem comida e precisando de ajuda. No entanto, ao oferecer ajuda, o rapaz não deu mais informações sobre o paradeiro. Segundo a Polícia Civil, o pai do suspeito decidiu ir para Nova Venécia, há aproximadamente 10 dias, e chegou a se empregar na colheita de café para se manter na cidade, enquanto buscava informações sobre seu filho, o neto recém-nascido, e a adolescente.

Nesta quarta-feira (7), ao descobrir que o filho e a nora estavam no bairro São Cristóvão, em Nova Venécia, o homem procurou a Polícia Civil, que no local, encontrou o casal abrigado no interior de uma manilha deixada ao longo da via. Ambos foram conduzidos à Delegacia Regional de Nova Venécia.

Aos investigadores, a adolescente confirmou que ela e o namorado enterraram o corpo do bebê nos fundos da casa da avó, na cidade de Ouro Verde (MG). No entanto, a menor não informou se a criança foi assassinada, limitando-se a dizer que seu namorado sufocava o recém-nascido. Ela detalhou ainda, que após a morte da criança, eles decidiram subtrair uma moto e acabaram vindo para Nova Venécia. A moto foi vendida por R$ 2 mil.

A Polícia Civil descobriu que contra o rapaz de 18 anos, pesava um mandado de prisão preventiva em aberto, expedido pela Justiça de Teófilo Otoni (MG).

Procurada pela Rede Notícia, a Polícia Civil de Minas Gerais informou nesta quinta-feira (8), que “foi realizado, na tarde de ontem (7), em Teófilo Otoni, o cumprimento de mandado de prisão preventiva de um homem, 18 anos, o qual foi encaminhados ao sistema prisional, onde se encontra à disposição da justiça”. A Polícia Civil de Minas Gerais não respondeu os demais questionamentos sobre a autuação da menor envolvida e se o corpo da criança foi encontrado.

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