segunda-feira, julho 8, 2024
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Preso ex-namorado suspeito de matar enfermeira grávida de 8 meses no Espírito Santo

Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, foi preso no início da tarde desta quinta-feira (18). Ele é suspeito de matar a enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, informou que foi preso na tarde desta quinta-feira (18), Cleilton Santana dos Santos, de 27 anos, suspeito de assassinar a enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, que estava grávida de 8 meses. O suspeito é ex-namorado da vítima.

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“O principal suspeito do brutal assassinato da enfermeira Íris Rocha está preso. Resposta rápida e eficiente das nossas forças policiais comprovando que esse crime cruel, assim como qualquer crime, não será tolerado e será combatido com rigor”, informou o governador.

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Íris Rocha de Souza, 30 anos, enfermeira grávida encontrada morta. Crédito: Reprodução

A reportagem demandou mais informações e detalhes sobre a prisão do suspeito à Polícia Civil. Este texto será atualizado assim que houver retorno.

O caso

O corpo dela foi encontrado por um policial de folga com marcas de tiros no peito e coberto de cal, na manhã da última quinta-feira (11), às margens da estrada que liga Matilde a São Bento de Ucrânia, em Alfredo Chaves, na Região Serrana do Espírito Santo. No local, foram encontradas cinco cápsulas de pistola calibre .40. A família de Iris só descobriu o que havia ocorrido na segunda-feira (15), quando foram reconhecer o corpo no SML de Cachoeiro de Itapemirim.

A enfermeira morava em Jacaraípe, na Serra, e familiares contaram que não havia razão para ela estar em Alfredo Chaves, uma vez que não costumava frequentar a cidade e não tinha contatos lá.

A enfermeira estava cursando um mestrado na área de Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e trabalhava como pesquisadora no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), na capital. Segundo a instituição, ela liderava o projeto de pesquisa CV-Genes, que investiga o papel do componente genético como um fator de risco para doença cardiovascular aterosclerótica no Brasil.

Além da criança que estava para nascer, Íris deixou um filho de 8 anos. Durante o velório no Cemitério Jardim da Paz, na Serra, parentes relataram à “TV Gazeta”, afiliada da “TV Globo” no Espírito Santo, que o bebê foi submetido a uma autópsia e depois colocado de volta no útero da mãe para ser sepultado junto a ela. O enterro aconteceu na terça-feira, dia 16.

“Uma pessoa meiga, amada, trabalhadora, muito dedicada. Ela ficava cuidando das pessoas e tinha muito orgulho disso. Fazia com muito carinho e as pessoas gostavam dela, do trabalho que ela fazia”, disse Márcia Rocha, mãe da vítima.

*Mais informações em instantes 

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